Tudo o que você sempre quis saber sobre Cirurgia robótica e tinha medo de perguntar



A tecnologia realmente é transformadora, em todos os campos de estudo e trabalho. Ela vem contribuindo para um avanço na sociedade muito mais veloz.
Na medicina não seria diferente, a tecnologia veio para somar e criar mais situações de recuperação rápida e eficiente para os pacientes. IAs já são testadas para avaliar diagnósticos, e as cirurgias robóticas ficam cada vez mais avançadas.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), todos os anos são realizadas cerca de 1 milhão de cirurgias robóticas no mundo. Mas o que são essas cirurgias e como funcionam?

A cirurgia robótica é uma técnica minimamente invasiva que são assistidas por robôs. Com controle de movimentos feitos por meio de Joysticks, todas as manobras são realizadas pelo médico cirurgião, mas são executadas através de um robô.

O console de controle filtra todos os movimentos do médico para evitar tremores. A técnica é precisa, e permite realizar as cirurgias através de incisões cada vez menores, tornando os procedimentos operatórios menos invasivos possível.

Essa modalidade cirúrgica vem sendo realizada no Brasil já há 15 anos, e está continuamente avançando, pois tem um potencial para rápida recuperação dos pacientes por ser mais precisa e menos invasiva.

As cirurgias robóticas representam um grande avanço no campo da medicina cirúrgica. E os pacientes são os mais beneficiados, pois a qualidade do método diminui diversos riscos comuns a estes tipos de procedimentos, uma delas é a redução do trauma cirúrgico. Além disso, muitos outras vantagens são observadas, como:

  • Visão 3D ampliada em 10 a 15 vezes, e movimentos precisos, sem tremores ou fadiga dão mais precisão na operação;
  • Menores taxas de sangramento no intra-operatório;
  • Menos dor e ou desconforto no pós-operatório;
  • Reduz a formação de aderências e tecidos na cicatrização;
  • Menor tempo de internação.

Esse tipo de cirurgia é aplicável em diversos casos, abrangendo o tratamento de muitas doenças, mas o maior volume de operações esta ligado a Urologia, no tratamento de próstata e dos rins.

Esse cenário de avanços traz muitas possibilidade, principalmente quando a técnica vem sendo tão ampliada dentro de vários campos da medicina. Mas ainda assim, é preciso que os profissionais sejam devidamente capacitados para atuarem nesse área.

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